Monólogo dialógico com o corpo
E aí, meu amigo! Já tá ficando meio cansado, né? Só que não! Sei que nem sempre nos damos muito bem. As vezes, admito, não cuido tão bem de você. Ainda assim você nunca me deixou na mão, apesar dos limites. Mas fica tranquilo, sei como você se sente. Também me sinto assim. De uns tempos para cá tenho me esforçado para cuidar melhor de você. Percebi que, ao contrário do que eu pensava, você não é indestrutível. Por isso tenho diminuído a cerveja, o açúcar, o café. Até já pensei em me livrar definitivamente dos dois últimos, KKKKK, acho que meus rins esperavam mais de mim. Mas tenha paciência comigo, amigo de todas as horas. Sei que você não é o mesmo, mas eu também não sou. Mas chega de todo esse sentimentalismo, afinal, o que vão pensar de nós? Só quero que saiba que gosto muito de você e desejo-lhe um feliz aniversário.