SORRISO

Posso rir, ó, meu Deus!

Posso rir dos meus sonhos.

Dos meus devaneios...

Posso rir das gaivotas que sobre a minha cabeça insistem em revoar.

Posso rir do que me fazia chorar.

Estou livre dos pesadelos antigos.

Estou livre dos enfadonhos mágicos.

Incorporaram palhaços e são tão engraçados.

Não me ferem mais os fatos passados.

Trago na face estampado um grande sorriso.

É algo de dentro, do âmago.

É a constatação.

Já não sangra meu coração.

Sou feliz de fato.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 02/01/2008
Reeditado em 12/04/2011
Código do texto: T799805
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