SORRISO
Posso rir, ó, meu Deus!
Posso rir dos meus sonhos.
Dos meus devaneios...
Posso rir das gaivotas que sobre a minha cabeça insistem em revoar.
Posso rir do que me fazia chorar.
Estou livre dos pesadelos antigos.
Estou livre dos enfadonhos mágicos.
Incorporaram palhaços e são tão engraçados.
Não me ferem mais os fatos passados.
Trago na face estampado um grande sorriso.
É algo de dentro, do âmago.
É a constatação.
Já não sangra meu coração.
Sou feliz de fato.