Joysticks e poemas
Nos labirintos digitais, um verso se desenha,
Entre pixels e teclas, uma poesia se acenha.
É o jogo, arte viva, em tela que se estende,
Um mundo onde a magia e a realidade se entendem.
Em cada clique, uma história, um destino traçado,
Heróis e vilões, em bits, são meticulosamente esculpidos.
Castelos, dragões, espaçonaves, o inesperado,
Universos inteiros, em circuitos, são construídos.
Pulsa o coração no ritmo de uma trilha sonora,
Que em aventuras épicas, valentemente embala.
Cada missão, um poema, onde o tempo devora,
Cada vitória, um verso, que na memória se instala.
O joystick, uma pena, que em mãos habilidosas,
Desenha destinos, em terras misteriosas.
Sob a luz da tela, olhos atentos e brilhantes,
Navegam por histórias, momentos delirantes.
Na dança dos dedos, a poesia se faz jogo,
Em cada salto, quebra-cabeça, ou diálogo logo.
A arte se esconde, entre missões e segredos,
Nos jogos, a poesia vive, em mundos sem medos.
Assim, neste verso, um tributo é tecido,
Ao lúdico, ao fantástico, no digital esculpido.
Poesia e jogo, em harmonia, tão vivos,
Num ballet de pixels, infinitamente descritos.