Oh dia
Ao despertar do dia, o sol se ergue altivo,
Com sua auréola de luz, um presente cativo.
Os raios dourados, como fios de esperança,
Tece a manhã, em sua sublime dança.
No céu azul, o horizonte se abre em cores,
A alvorada é um poema, repleto de flores.
Os pássaros entoam a canção da alacridade,
Enquanto a natureza se veste de serenidade.
Cedo o desoertar veio abriu meus olhos,
Colocou -me tua visão e logo alegre estou,
Lembrei-me dos olhos e teci-lhe versos,
Poesias de anima, de amor e saudade.
O dia desvela sua face, cheio de promessas,
É um convite à vida, um festim de nobres peças.
Cada momento é uma página em branco a preencher,
Com gestos de amor, em cada amanhecer.
A luz do dia acaricia a terra, beijando a relva,
Em seu esplendor, a jornada se revela.
Caminhamos sob o sol, em sua calorosa mão,
Em um balé etéreo, celebrando a criação.
Ao crepúsculo, o dia se despe, gracioso,
No ocaso, um poema de tons preciosos.
E a noite, como um manto, acolhe o descansar,
Mas a luz do dia, em memórias, há de perdurar.