Na dança da existência
Na dança da existência, somos todos crianças, brincando no amplo jardim do tempo. Sob o céu que testemunha nossos passos, cada um de nós carrega a chama da infância, uma luz que transcende o peso dos anos.
É na simplicidade do olhar, na pureza do sorriso, que redescobrimos a magia que nos torna eternamente jovens. No coração de cada ser, ressoam ecos de risadas inocentes, lembranças de brincadeiras que desafiam o esquecimento.
Rimas cruzadas se entrelaçam como abraços afetuosos, conectando as histórias que escrevemos em páginas invisíveis. Cada capítulo é uma jornada, um conto que se desenrola na trama intrincada do destino, onde o presente se tece com fios dourados do passado.
Interpoladas memórias povoam nossa mente, como rios que fluem em direção ao oceano da experiência. As lágrimas e sorrisos, as quedas e ascensões, compõem a partitura da vida, uma sinfonia que ecoa na alma de quem ousa ouvir.
Na poesia cotidiana, desvendamos sonetos escondidos nas entrelinhas do quotidiano. Cada alegria é um verso, cada desafio, uma estrofe. E assim, seguimos adiante, com a esperança como nossa guia, a criança interior como nossa bússola.
Somos todos aprendizes, exploradores de um universo vasto e desconhecido. Nosso coração, um livro aberto, onde as páginas se renovam a cada instante. E, na essência da nossa humanidade, descobrimos que, verdadeiramente, todos nós somos eternamente crianças, dançando na magia da existência.
Diego Schmidt Concado