Todos crianças
Na infância, dançamos com a aurora,
Num jogo, sonho, riso sem medida.
No coração, a vida é colorida,
Como a paleta de uma nova flora.
Crescemos, mas a criança explora
A magia que o tempo não decida.
Ainda há encanto em cada despedida,
A chama eterna que em nós devora.
No palco da existência, o enredo
Se tece entre o dever e a fantasia,
Mas a criança, em nós, é o enredo.
Entre responsa e doce rebeldia,
Guardamos o sonhar, sempre aceso,
Crianças, sempre, no nosso apreço.
Diego Schmidt Concado