Amores rasos
Em um mundo de amores rasos, perdidos,
O encanto se esvai, desvanecido.
Superficial, o afeto que seduz,
Ilusão que em corações se traduz.
As palavras doces, vazias de verdade,
Em um enredo de amor sem lealdade.
Caminhamos em terrenos enganosos,
Onde o superficial é o mais grandioso.
Entre risos falsos e abraços vazios,
Afogamos a essência em rios sombrios.
Embalados por promessas sem raiz,
Perdemos a essência, nos desfiz.
A busca por profundidade é desafiante,
Em um mar de relações inconstantes.
A superficialidade nos seduz,
Mas a verdadeira conexão nos conduz.
Na teia de afetos tão fugazes,
Perdemos a nós mesmos, insensíveis.
A jornada de amar, autêntica e rara,
Revela-se além da superfície clara.
Então, busquemos o amor genuíno,
Não apenas nas palavras, mas no destino.
Longe das sombras do superficial,
Descobrimos um amor verdadeiro e leal.
Em versos que clamam por profundidade,
Rompe-se a trama da ilusão, com coragem.
Que o amor real floresça, resiliente,
E se afaste do caminho efêmero e incoerente.
Diego Schmidt Concado