Vampiro
Na escuridão que dança entre sombras,
Um ser ancestral desperta, sedento.
Presas afiadas como punhais da noite,
Vampiro, criatura que à sombra se entrega.
Banqueteia-se na essência rubra,
Sugando vida, dançando na penumbra.
A lua, confidente de segredos sombrios,
Testemunha o pacto entre a noite e o vampiro.
Em cada gota, uma história escrita em carmesim,
A sinfonia da vida pulsando em suas veias.
Ecos de séculos, lembranças imortais,
Vampiro, testemunha silente de eras passadas.
Na dança eterna com a escuridão,
Anseios de uma existência que nunca finda.
Mistério que se tece na tapeçaria da noite,
Vampiro, criatura que a imortalidade escolhe.
Desliza pelas sombras como um lamento,
A solidão ecoando em passos silenciosos.
Reflexo pálido na janela do tempo,
Vampiro, guardião de segredos obscuros.
Assim, a saga persiste, entrelaçada,
Vampiro, eterno na dança da imortalidade.
Caminha entre a luz e a sombra,
Na poesia noturna que o sangue eterniza.
Diego Schmidt Concado