No silencioso da noite
No silêncio profundo da noite, ecoa um grito,
Nas entranhas da alma, busca algo aflito.
Garras de sombras, em busca do amor,
Na escuridão, o eco ressoa com fervor.
Na penumbra, a busca incessante se desenha,
Entre suspiros, a solidão se enleia e reivindica.
A caça noturna do grito aprisionado,
Em versos poéticos, seu lamento é revelado.
À sombra da lua, a melodia da dor se entrelaça,
Coração pulsante, ansioso por uma graça.
A noite se veste com manto de mistério,
Enquanto o grito interno procura seu império.
Nas estrelas, reflexos de um anseio calado,
O grito ecoa, melodioso e desesperado.
Em cada verso, a poesia se tece,
A jornada noturna, um eterno apelo que aquece.
Assim, o grito interior se transforma em poesia,
Desvelando segredos na madrugada fria.
À caça de amor, na escuridão ele se lança,
Em prosa poética, sua busca se balança.
Diego Schmidt Concado