Fardo

Procuro, ao raiar de cada sol, suportar o fardo e a beleza da minha própria personalidade, uma tapeçaria em constante renovação. Despenco, como folhas secas na dança do outono, mergulhando nos abismos do meu ser para expulsar o que é velho e morto.

Nesse espetáculo diário, sou o acrobata que ousa desafiar a gravidade das convenções passadas. Desprendo-me de preconceitos que envelheceram e doem como rugas na alma. Como quem despe um manto pesado, liberto-me das histórias que já não contam quem sou.

É uma viagem íntima, um mergulho nas águas profundas.

Diego Schmidt Concado

Diego S Concado
Enviado por Diego S Concado em 14/11/2023
Código do texto: T7931525
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