Apagai as máscaras
Apagai a máscara vazia e vã que encobre a essência pura da humanidade, essa fachada de sorrisos plásticos e olhares distantes. Apagai a vaidade, esse fardo pesado que nos afasta da verdadeira beleza que reside na simplicidade e na autenticidade.
Deixai-me perder-me e dissolver-me, como a neblina que se desfaz diante do sol radiante da manhã. Que eu me funda com a natureza, com os rios que fluem e as árvores que dançam ao vento. Que minha alma se misture com o aroma da terra molhada após a chuva, e que meu ser se harmonize com o cântico dos pássaros ao amanhecer.
Apagai as máscaras que escondem as cicatrizes e as imperfeições, para que eu possa abraçar minha humanidade crua e genuína. Deixai-me ser como sou, com todas as minhas falhas e fraquezas, pois é nessa vulnerabilidade que encontramos a verdadeira força.
Que eu possa renascer a cada manhã, como a aurora que ilumina o céu com sua luz suave e promissora. Que eu possa aprender a amar-me, sem reservas, e aceitar-me, sem condições. Pois é na aceitação plena de quem somos que encontramos a paz interior e a liberdade de sermos verdadeiramente livres.
Que a máscara caia e a verdade se revele, para que eu possa me perder e me dissolver na perfeição da manhã, onde tudo é renovado e a esperança floresce. Que eu possa ser parte desse ciclo eterno de renovação, onde cada amanhecer é uma dádiva, e cada respiração é uma celebração da vida.
Diego Schmidt Concado