Quando eu olho para trás
No eco das memórias, mergulho no passado distante,
Onde a simplicidade reinava, e a vida era um instante.
Recordo a infância, época de risos sem fim,
Quando o mundo era vasto e eu era apenas um ser mirim.
Oh, saudade da inocência perdida, da despreocupação leve,
Quando não havia temores, apenas sonhos para que eu tece.
A nostalgia me envolve, como um manto de doce melancolia,
Quando as maiores decisões eram escolher brinquedos em pleno dia.
As escolhas, agora tão complexas, eram então triviais,
Subtrair algarismos era desafio, mas sem muros mentais.
Ah, como era fácil enfrentar as pequenas provações da vida,
Sem saber que o tempo traria consigo a verdadeira medida.
Mas no olhar para trás, encontro também a força crescente,
A jornada moldou-me, tornou-me quem sou atualmente.
Embora sinta falta da leveza infantil e da simplicidade,
Agradeço por cada escolha, por cada adversidade.
No coração, a criança permanece, com seus sonhos e magia,
E mesmo diante das escolhas difíceis, a esperança não se esfria.
Assim, guardo a saudade como um tesouro, no peito a brilhar,
E sigo adiante, com gratidão, prontamente a enfrentar o que vier a encontrar.
Diego Schmidt Concado