Cidade

Cidade, com teu rumor e vaivém incessante,

Nas ruas sem paz, a vida se perde, desencantada,

Ó vida suja, hostil, em vão gastada e distante,

Em meio ao caos, a alma permanece desgastada.

Mas, oh, saber que além desses muros cinzentos,

O mar dança livre, beijando praias nuas e douradas,

Montanhas sem nome se erguem, como monumentos,

E planícies vastas se estendem, em terras abençoadas.

Nessas vastidões, a alma se liberta do jugo urbano,

Onde o vento sussurra segredos e a paz é encontrada,

Em cada onda do mar, há um eco do humano,

E nas montanhas, a serenidade é sempre aclamada.

Cidade, com teu frenesi e teu vazio sem fim,

A natureza nos chama, nos convida a partir,

Para encontrar nas praias e nas montanhas, enfim,

A verdadeira essência da vida, em seu pleno existir.

Então, deixemos para trás o tumulto e o tormento,

Em busca da calma, onde o coração encontra alento,

Nas praias nuas e nas montanhas serenas,

Encontraremos a paz que a cidade nos nega, apenas.

Diego Schmidt Concado

Diego Concado
Enviado por Diego Concado em 09/11/2023
Código do texto: T7927895
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