Foguetes
Enquanto não têm foguetes que ascendem alto,
Para tocar a Lua com seus dedos delicados,
Os meninos, ágeis, deslizam pelo asfalto,
Nas calçadas da rua, como jovens apaixonados.
No firmamento, a Lua brilha imponente e fria,
Mas aqui embaixo, sob o luar que espreita,
As crianças dançam, livres, na noite vazia,
Seus patinetes deslizando com graça perfeita.
Em sonhos, eles viajam para longe e além,
Sem precisar de naves ou tecnologia audaz,
Com seus patinetes, exploram o mundo além.
Que bela visão, essas crianças na estrada,
Desbravando o universo, sem medo ou vaidade,
Em patinetes, encontram alegria e liberdade.
Diego Schmidt Concado