Fantasmas do passado
Nas sombras de minha alma, os fantasmas espreitam,
Santíssimo resplandece em minha precariedade,
No traço de cada palavra que minha pena despeitam,
Sou escritor, com fantasmas do passado em coexistência.
Em cada linha que teço, vejo a luz da santidade,
Apesar das trevas que habitam meu ser interior,
No papel, exponho minha alma em sua totalidade,
Nas palavras, encontro consolo, força e redentor.
Fantasmas do passado, meus eternos companheiros,
Moldaram minha essência, forjaram minha voz,
No ato de escrever, enfrento meus medos inteiros,
E, com fé e coragem, encaro o destino atroz.
Na precariedade e na fé, encontro minha verdade,
Escritor, entre santos e fantasmas, sigo minha jornada.
Diego Schmidt Concado