Chamada com meu número
Na tela brilha o número, mas o toque é em vão,
Ecoa a ausência, ecoa o coração, perdido na solidão.
Chamada sem resposta, um silêncio que magoa,
O amor que um dia foi, agora é apenas história à toa.
O telefone emudece, a esperança se dissipa no ar,
Lembranças dançam no vazio, é difícil de aceitar.
Entre os dedos escorre o tempo, a saudade se aprofunda,
Ela não atende, e o amor que houve se desfaz na penumbra.
O aparelho agora é só uma sombra do que já foi,
Reflete o vazio da ligação, o vazio que o coração dói.
O amor que um dia floresceu, agora murcha sem calor.
Na chamada não atendida, resta apenas o eco da dor.
Parece que esqueceu do amor que existiu entre a gente.
O amor que houve entre a gente, agora é apenas um eco que dói.
Diego Schmidt Concado