Caminhando com lírios

Na pisada do tempo segue abrindo caminho

No recanto atordoante

Não fica perdido ,dádivas de ressoar

Que vai ficando no pomar da vivência

No seio adormecido ...com cara de despertar

Vai no agito do tempo fazendo alvoroço

Entre a praça e canteiro vai devastando a estrada

Às vezes esquece da pausa da solicitude do corpo

Que acanhada não se dar conta que têm que descansar

O desperto tempo fica logo ali

No caminhar entre lírios

Inalando o cheiro no artífice do dia

Seguindo o teu rumo na pisada do vento

Da beneficência a maestria do pôr do sol

No desperto rebento de contentamento

Que arrepia qualquer um sem desalento

Segue rumo afora indo de encontro aos lírios

Continuando a perfumar a aurora do tempo

No brilho de glamour que ressurgi em você

Margarida Cabral