Entusiasmo no Crepúsculo da Melancolia

Sob o céu de sombras densas e eternas,

Numa era passada, onde a alma se desvela,

Nasceram histórias de tristeza e lamento,

Em dias em que a esperança era singela.

Entusiasmo, uma joia rara e esquecida,

No peito do protagonista aflorava,

Mas seu caminho era de tormenta e mágoa,

Nas páginas do destino, ele navegava.

Em campos de batalha, bravamente lutava,

Sob o estandarte da desesperança,

Cercado por sombras, sem luz que o guiava,

Seguia ele, na melancolia, sua dança.

Cada palavra escrita, um suspiro profundo,

Na quimera de um destino inclemente,

O herói ansiava por um raio de luz,

Mas a tragédia era sua sina iminente.

Até que, no crepúsculo de sua jornada,

O Entusiasmo renasceu como chama ardente,

Uma última batalha, uma derradeira toada,

E o protagonista enfrentou, valente.

A última página, como um suspiro, chegou,

No fim da estrada de desespero e dor,

O Entusiasmo triunfou, enfim, resplandeceu,

Em dias de tristeza, encontrou seu fulgor.

Nas palavras antigas, a lição retida,

Que mesmo em tempos de melancolia,

O Entusiasmo pode, sim, surgir,

E no coração do herói, encontrar alegria.

Que essa obra antiga, com sua tristeza profunda,

Inspire você, leitor, a não desistir,

Pois mesmo na escuridão, como o amanhecer,

O Entusiasmo pode renascer e florescer.