GALOS
Galos saem de
Si, encantos,
Buscam, acham,
A claro escuros
Tantos, quantos, os
Repentes, os avermelham
Pescoços, dutos,
De finalmente
Em bicos, de
Finos, finíssimos
Cortes, estocarem
Escreverem,
Rumos, e o que se
Repete, repete-se:
Claro escuros…
Assim, um galo
A invadir, invade,
O poema que
Se faz tela,
Se abre aos quatro
Cantos, em cantos:
Ao clarear!
E é ele, vindo dum
Afiar, afinar,
Até se fiar
Em cortes
Decididos,
Cirurgião, em
Bico como
Se mãos,
Às incisões, rasgos…
E a um dos cantos,
Aqui, nasce o dia!