GALOS

 

Galos saem de

Si, encantos,

Buscam, acham,

A claro escuros

Tantos, quantos, os

Repentes, os avermelham

Pescoços, dutos,

De finalmente

Em bicos, de

Finos, finíssimos

Cortes, estocarem

Escreverem,

Rumos, e o que se

Repete, repete-se:

Claro escuros…

Assim, um galo

A invadir, invade,

O poema que

Se faz tela,

Se abre aos quatro

Cantos, em cantos:

Ao clarear!

E é ele, vindo dum

Afiar, afinar,

Até se fiar

Em cortes

Decididos, 

Cirurgião, em

Bico como

Se mãos,

Às incisões, rasgos…

 

E a um dos cantos,

Aqui, nasce o dia!

 

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 25/09/2023
Código do texto: T7893660
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