NÃO É DE HOJE
Eu juro, que não é de hoje...
Que o teu sorriso conquista
E que fica mais claro a noite
E que me deixa tão egoísta
Fico atento ao que a boca fala
E mudo quando os lábios balbuciam
Enquanto o medo é uma cega navalha
Onde àquele que cala-se o automutila
Se por um lado os indícios são sinais
Os vestígios não comportam a rima
Pois os caminhos não são vicinais
E não se cruzam logo na esquina
Até quando suportar o martírio
Guardando para mim mesmo
Desguarnecido do desatino
Mas com um anseio vesgo
O certo que o teu sorriso
É uma vitória e não o troféu
E quem vai amargar o prejuízo
Não vai ser vítima para ser réu
Pois o sorriso é o teu expoente
E não espera por um breve sinal
Que no teu rosto esteja sempre
E não para satisfazer um jogral