Magia

Recanto atordoante

Fiz minha morada por um instante

No carisma que se faz ao entardecer

Margeando os dizeres

Das falas contidas

Dos gestos articulados

Da vivência com alegria

No picadeiro do circo com a evolução da magia

Que desencadeia com o néctar de cada manhã

Acendendo o candieiro ao final do dia

Sem demonstrar melancolia

No refúgio do anoitecer

Interagindo com o céu estrelado

Que no afago da noite segue o teu ser

Encharcando o firmamento com pétalas de amor

A se proteger do frio noturno

Como se fosse um cobertor

Cobrindo o corpo e a alma por inteiro

Sem fantasiar o tempo

Contemplando cada momento com as vestes de amor