Faz
Faz trinta dias que estou completamente bem,
Lá dos altos céus cairia na terra contando até cem,
Diante das diferenças encontradas a face engraçada,
E que conquistou as disparidades a ela associada.
Já completou seis meses desde quando passei mal,
Embora hoje me encontre bem e por afinal,
Entre as lástimas entre o bem o bom e o mau,
Virou comida na barriga do urso como mingau.
A felicidade espantava a alegria da vivacidade,
Embora por meio dos céus conquistasse a eternidade,
Entre mentes abertas ao diálogo e totais,
Anda se diferenciava dos seus próprios demais.
Emprestei a minha voz a todos que querem o além,
E que diziam de modo fustigante a palavra amém,
Pois ninguém sabe o quanto se sofreu para sobreviver,
Um dia por todos não iria mais conquistar ou viver.
Neste momento o que mais me interessa no céu,
E que era viver e comer do mais puro e doce mel,
Queria ter a paz de sempre como uma indefinível equação,
Até o coração achar os laços de um bom coração.
As folhas que o vento soltou vêm da verdade ou confusão,
Espatifar-se-ia entre as lápides da própria razão,
Não sei mais o que dizer ao meu bom Deus e Senhor,
Era habitar pela vida eternamente ou por cem anos de dor.