Radiantes Estrelas
Ó radiantes estrelas do firmamento,
Brilhantes anjos de toda noite escura,
Vossos raios reluzem num encantamento,
Revelando a grandiosidade da alva ternura.
Tão distantes em vosso reino celeste,
Refulgem com um fulgor deslumbrante,
Despertando na alma um sonho agreste,
Um fascínio eterno, sublime e constante.
Ó astros reluzentes! Vós que encantais
Com vossos raios o olhar que se ergue.
Nas noites serenas, sois faróis leais,
Guias o náufrago para o alegre albergue.
Em vosso manto cósmico e radiante,
Desenham-se histórias, mitos e lendas,
Como poesia escrita no firmamento,
Traçando caminhos em novas sendas.
Ó estrelas, guardiãs dos segredos,
Do passado, do presente e do porvir,
Envolvem-nos em sonhos tão quedos,
Nas noites em que a solidão vem surgir.
Nas horas de quietude e reflexão,
Olhamos para vós com admiração,
E acreditamos em um destino além,
No cosmos vasto, no além da visão.
No silêncio sideral, sois vós os poetas,
Versando versos de luz e harmonia.
Na vastidão do cosmos, tão repletas,
As estrelas são o cântico da sabedoria.
Em meu seio a fascinação desperta e suscita
Pelo esplendor que em ti o cosmo é revelado;
No éter cintilante, a aflita alma muda e se agita
Nesse bailar cósmico, fulgurante e arrebatado.