Estampa ao vento

A luz de cada dia

Que lumia o vento

Desafoga a passagem

No respingo da manhã

Dando passadas de espertezas

Saudando as vestes aderidas ao corpo

Em sintonia com as estampas do coração

No fantasiar cotidiano

Colorindo a mente do viver

Sem ser atemporal

Zelo do tempo

Vertente do olhar

Assoalho do vento

Estampa do rosto

A nos contentar

Prisma incandescente

Lumia o canteiro do tempo

Ascendendo a fogueira adormecida

Soltando faíscas de contentamento

No sopro da correnteza do riacho

Que flui com intensidade

Sem ter cara de palhaço

A configurar a estampa do olhar

No compasso de cada amanhecer