APENAS CANTO
Remexo o canto e apago o desencanto
Aquele é êxtase, este agonia.
Enquanto o primeiro suaviza o pranto,
O outro, sórdido, desgasta a melodia
E quem vive sem a suavidade do canto?
Ele é a estrada que leva à fantasia,
Que alivia o horror do desencanto
E rechaça a sufocante Melancolia
Quem dera nunca houvesse desencanto
E o choro se transformasse em acalanto,
Que os homens vivessem em harmonia
A dor se metamorfoseasse em canto
Desaparecesse da Terra o sofrer tanto
Fosse o viver remanso e sabedoria
Remexo o canto e apago o desencanto
Aquele é êxtase, este agonia.
Enquanto o primeiro suaviza o pranto,
O outro, sórdido, desgasta a melodia
E quem vive sem a suavidade do canto?
Ele é a estrada que leva à fantasia,
Que alivia o horror do desencanto
E rechaça a sufocante Melancolia
Quem dera nunca houvesse desencanto
E o choro se transformasse em acalanto,
Que os homens vivessem em harmonia
A dor se metamorfoseasse em canto
Desaparecesse da Terra o sofrer tanto
Fosse o viver remanso e sabedoria