Memória de uma Quadrilha

Em Trindade, eu dancei com alegria,

Com Sandra, minha madrinha, num passado distante.

No Rotary, revivi a infância, dia a dia,

Pobre, porém feliz, momento marcante.

Na quadrilha, eu retornei à minha infância,

No ritmo da música, me senti menino.

Recordações surgiram, trazendo a essência,

De um tempo simples, destino divino.

O passado em cada passo ressoava,

Na melodia da vida, a história se desenhava.

E na dança da memória, eu encontrava,

A riqueza de amar, que o tempo consagrava.

Dancei, e o menino pobre renasceu,

Nas trilhas da memória, a vida aconteceu.

E no bailar da quadrilha, percebi que o meu

Verdadeiro tesouro, a simplicidade me deu.

Paulo Afonso Tavares
Enviado por Paulo Afonso Tavares em 10/06/2023
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