Tecendo Sonhos no Cais dos Barcos
Observo os barcos presos no cais,
Elevados acima do mar sereno,
Um espetáculo que a alma apraz,
Com sutileza em cada pequeno aceno.
Suas velas, agora imóveis, dormem,
Sonhando com aventuras passadas,
Ondas e ventos que as proas descrevem,
E histórias de terras distantes, abraçadas.
Do cais, observo o cenário encantado,
O mar a sussurrar segredos aos ouvidos,
Enquanto os barcos descansam, ancorados,
Aguardando novos rumos e sentidos.
Há uma melancolia no ar que flutua,
Uma espera, um desejo de liberdade,
As águas clamam por essa nova poesia,
E os barcos sonham com a imensidão da verdade.
Através das janelas do meu olhar,
Vejo a vida emoldurada no cais,
O esplendor dos sonhos a navegar,
E a promessa de horizontes jamais vistos, jamais reais.
Observar os barcos presos no cais,
É contemplar a essência da existência,
A espera, a esperança, os sonhos em paz,
E a certeza de que a liberdade é uma bênção intensa.
Que esses barcos, um dia, soltem as amarras,
E naveguem pelos mares em busca do além,
Que suas velas se encham de novas paragens,
E encontrem a plenitude no compasso do bem.
Enquanto isso, no cais, permaneço,
Testemunha do vai e vem das marés,
Compreendendo que em cada barco preso,
Há um desejo inato de voar pelos céus.
Observo os barcos, seu encanto não se desfaz,
E em minha alma, eles deixam sua marca,
Os sonhos dos marinheiros, um mundo em paz,
E a promessa de que o mar sempre os aguarda.