Harmonia das Estações

Nas margens do mar de cristal,

Encontra-se uma cidade encantada,

Paraty, tesouro imortal,

Onde a história e a beleza se encontram abraçadas.

Suas ruas de pedras descalças,

Contam segredos de tempos idos,

Memórias gravadas em cada fachada,

Dos tempos coloniais, dos passados escondidos.

Do ciclo do ouro ao esplendor,

Paraty floresceu em glória e esplendor,

Ergueu casarões, igrejas, um tesouro,

Deixando sua marca na história e no coração do visitador.

Pelas ruelas, ecoam vozes do passado,

Em cada beco, um conto a ser contado,

Caminhar por suas vielas é viajar no tempo,

Imerso na herança de um povo atemporal e inventivo.

Mas não basta só caminhar,

Para explorar essa cidade singular,

Em suas águas serenas, é preciso navegar,

Em um passeio de escuna, o encanto se faz revelar.

No convés, o vento acaricia a face,

Enquanto a embarcação desliza pelo mar,

A paisagem exuberante deixa rastro de paz,

E os olhos brilham ao contemplar.

As ilhas que se espalham no horizonte,

Pintam um cenário de pura poesia,

Enquanto as águas cristalinas nos convidam,

A um mergulho em sua doce melodia.

No passeio de escuna, a alegria se faz presente,

O sorriso se mistura ao som das ondas,

E Paraty, em todo seu esplendor reluzente,

Revela-se um paraíso, uma joia profunda.

Assim, a cidade de Paraty se revela,

Com sua história e seus passeios ao mar,

Um lugar onde o tempo se aquieta,

E a beleza se eterniza no ar.