Espanto!!!
Sobre a lareira morta do infinito
Rascunho um pranto...
Uma forma doce de viver e morrer
Não sei o acaso de tudo!!! Nada enfim....
Desço ao labirinto da loucura
De assumir um papel!!
Que se resume nas cinzas...
Quero uma anedota
Para rir ou chorar...
No cais da saudade
Dos mares desbravados
Na inconsistência da loucura
De sermos monocromáticos
Das arestas do regalos da vida
A penumbra ecoa ao longo do caminho
De espectros errantes...
Misantropos de areia
Assim viajo nas nuvens
Me surpreendo a cada dia
O paiol das horas mortas
Da cadência das vozes
Das vitrolas velhas e enferrujadas
Calço a vontade de ferro
Abre o solo do improvável!!!
Nas cortinas de seda
Que corre e viaja longe
Na terra que sou rei...