Espanto!!!

Sobre a lareira morta do infinito

Rascunho um pranto...

Uma forma doce de viver e morrer

Não sei o acaso de tudo!!! Nada enfim....

Desço ao labirinto da loucura

De assumir um papel!!

Que se resume nas cinzas...

Quero uma anedota

Para rir ou chorar...

No cais da saudade

Dos mares desbravados

Na inconsistência da loucura

De sermos monocromáticos

Das arestas do regalos da vida

A penumbra ecoa ao longo do caminho

De espectros errantes...

Misantropos de areia

Assim viajo nas nuvens

Me surpreendo a cada dia

O paiol das horas mortas

Da cadência das vozes

Das vitrolas velhas e enferrujadas

Calço a vontade de ferro

Abre o solo do improvável!!!

Nas cortinas de seda

Que corre e viaja longe

Na terra que sou rei...

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 13/03/2023
Reeditado em 13/03/2023
Código do texto: T7739398
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