a atendente
Atraído pela beleza etérea,
De deslumbrante, flagrância pura,
Pelos traços em ti desenhados
Na feição que em ti fulgura,
Percebi a dura batalha
Que enfrentas todos os dias...
Inspirastes-me, esses versos
Em forma de poesia
Vendo os cabelos dourados
Que meu corpo arrepia!
Deslizados em bela figura,
Exalando uma imagem suave
Como um quadro, bela gravura,
Veio a mim, com educada postura,
Com certa melancolia.
Não é de teus olhos azuis,
Nem teu jeito que me impressiona!
Não é a colossal maneira,
A simpatia, o atendimento.
É saber que em ti, lá dentro
Em meio a maratona,
Apaixona o coração, teu silencioso lamento.
Não sei porque Deus nesse dia
Me deu esse sentimento
Atento às palavras santas,
Eu tenha que transmitir
Dizendo com clara franqueza,
Percebendo teus desalentos,
A um coração tão sedento
Ajudar você seguir.
Ah! Menina, outrora crente!
Valente, frustrada; SORRIA!
Queria benevolente,
ver teu rosto mais contente
com um coração ardente,
sendo feliz, todos os dias.