Livro da minha vida
Não mudarei a minha história
Sofro com a distância litorânea
Com toda minha vida simplória
Todos os fatos serão eternizados
Minhas rotinas falarão da saudade
Por escrever com o ar da liberdade
Falarei da longa viagem do tempo
Tenho o direito de me representar
Sem nenhum estardalhaço causar
As vezes no meu eu vejo miragens
Pela fartura da minha imaginação
Tudo talvez seja real nas paragens
Com meus rabiscos a cada linha
Mostro a minha face pura e natural
Sem filigranas e sem entrelinhas
A cada nota tonante que escrevo
Por conta da minha esperança
Me alegro na canção do solfejo
Leiam as páginas que vou editar
Me deleito com a minha herança
O livro da minha vida vou publicar
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