Moldes em contrastes
Como entender a minha felicidade
Ou parte desta, se é que é verdade
Na maioria das vezes não há plenitude
Mas moldar aquilo que tenho, sim é virtude
Diversas vezes vivo uma indagação
O quão sou feliz e compartilho disso
E eu aprendiz reforço um compromisso
Apenas a perscruta para ser feliz que é válida
Processo dispendioso — Favorável
Levo minhas estradas por aí
E no surgir do cansaço eu faço é dormir
Eu preciso criar o meu trecho
Seja de caminho ou ao redor do texto
Através desse trocadilho, há arremessos
Que insisto repetir em diversos começos
Mistura de tempos verbais
Foi um erro ou outro incontestável
Eu errei de novo, mas fiquei menos ruim
Quando fiquei menos ruim, eu entendi
— Amanhã serei razoável
E só em setembro que serei bom
É nessa gradação que respeito meu avanço
É uma força bastante precisa, sem esgano
Mas que diversas vezes é precisa
— Homônimos perfeitos, pensamento insano
Porque depois é só dizer:
— Não é a minha área, foi um engano.