À VISTA
Mel de abelha
Favo
Às favas
Lágrima em luz que as vezes choro
Palavras
De alguém que em coro almeja a joia rara
A linha estende um eco e tensiona ao infinito
Demência do esquisito em corpo
Murcha o grito
Do fundo as águas limpas desse poço
Me doma a loucura
A plenitude chama
Resisto
De vida que persegue qual um morto
Caindo chego ao fundo desse fosso
Navego à vista o cais
A vela induz a calma
Avista
À vista
O porto
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