Verdades

Seguir, seguir, seguir

Caminhar pela noite como se fosse um  açoite

A ti buscar diante de ti

Atravessar a luz da verdade

Sem véu 

Com simplicidade

Atenuar a distância das aventuras

Vividas , passadas que transparecem num assoalho de lucidez

Dizer todas as verdades contidas no teu jardim

Que pode ser de rosas, camélias, margaridas

Que desabrocham num tempo só em cores sem fim

Cada pétala que cai transforma o caminho

Sem devaneio

Segue teu tino

Sem destino do tempo que ora impera

Te ver  diante da luz florescente

Que desemboca num feixe de raios inacabados

Que transporta a vida em caminhos fluentes

De braços atados com a sinceridade