POEMA GALÁTICO PRAGMÁTICO 37 01💠
Das constelações nédias precipitam purpurinas em palavras
E o poeta chora seu pranto obscuro
Ele escreve sobre a mesa num escritório no centro da galáxia
A sós com a lua escreve suas mágoas
De bússolas, mapas, regem suas viagens
Mas o poeta habita na sombra
À deriva em suas margens
De linhas e páginas brancas, escritas em vermelho carmesim
De Explosões cósmicas, do caos sideral e de cadências plásmicas
Querem vencer os homens com suas retóricas plásticas
E o poeta transmuta entre a iluminação e o limbo
Até vencerem mágicas
Seu eclipse é na alma
Sua vida é pragmática
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