O CUME DA MONTANHA 33 💠
Cultivar no papel a cintilância do olhar
Como quem ouve o som de mil sinfonias compostas em pausas
Trafego pela orla dos pensamentos
Cada chão com seus resquícios de lamentos
Choram
E suas lágrimas a cercear o vento
Incontido desalento marcou sua efígie em mim
Chorei e já disse que sim
Enquanto vejo essa velha história aflorar um passatempo
Sorrio agora depois de tudo
Comecei com o nada
Agora estas montanhas de palavras intransponíveis galgo
O ar rarefeito já faz minha mente anestesiada
Mas sem preocupação de morte à beira do precipício salto
E já não tenho preocupação com mais nada
A não ser se um dia alcançarei seu cume ao alto
03/09/2022
01:36hrs