Pajelança, um brinde ao Sol
Brandas são as manhãs
Ao brilhar o sol de agosto
Em melodia marcante e pagã
Balança ao vento a minha palmeira
Na música celeste de Tupã.
No meu quintal
Dançam curumins e cunhatãs
Ondulam folhas da minha palmeira
Carisma de graça da terra brasileira.
E o sol de agosto, indecifrável, amarelo ou carmim
- Parte polida, relicário lavrado -
Afaga o muro acinzentado
Que também esquenta a mim.