Pra minha magrela.
Eu tenho uma magrela,
Ela foi barata e apesar de simples ninguém me transporta como ela,
Já fomos há inúmeros lugares,
Muitos em segredo só pra nós duas.
Ela me movimentava em direção a não sei onde,
Me propunha caminhos que eu me sentia uma criança brincando de pique-esconde.
Era puro gasto de energia,
Minhas pernas com ela era uma só sintonia.
Era que nem um filme dos anos 80 com trilha sonora,
Era vento no rosto e seguir sem nenhuma pré trajetória.
Minhas grande amiga magrela,
Me fez fluir por diversas vezes como uma aquarela.
Faz um tempo que não damos rolê,
A vida as vezes não precisa se justificar em porquês.
Sei que logo iremos andar,
Lugares iremos encontrar..
Juntas fizemos e vamos fazer histórias,
Conhecer as diversas possibilidades que irão ficar nas minhas memórias.
Enquanto isso lembro do ventinho no rosto e com ela seguia sorrindo,
Era eu e ela contra a rigidez do caos saindo.