Bailar
A dança do tempo que contagia
No ritmo frenético a acelerar
Na constância...
A incendiar a nostalgia
Dando uma pausa ao momento
No refletir do dia a dia
Silêncio se faz
No calar de segundos
Boca seca...
Gotas d’água
Relampejo no respingo da chuva
A molhar o céu da boca
De tantas falas e risos
Esperança renasce
Sem ser aventureiro
No arrebito do tempo
Vou agarinhando semente
No terreno singular começa a plantação
Podendo ser um pé de feijão
Até chegar a exuberância da palmeira
Na colheita nada escapa
De costumes e ideias
Na crença da reflexão