NA MÃO
Num momento de êxtase
A noite vem como deleite
Na marca do horizonte
A alma no enfeite.
Em instante figurado
Com anseio latente
Que bate em cima da gente
E o canto transfigurado.
Por si dorme
Quem horas estava latente
Seca-se a alma
Na insensatez da palma.