Semblante

Claridade do despertar 

A circular em nalgum lugar 

No picadeiro do circo

No banco da praça 

Debaixo do chuveiro 

Na estrada afora sem tempo de demora 

Esculpida no desfiladeiro 

Pedra sobre pedra

Na confiança do eu

Sem disfarce 

Cara limpa 

Enxágue de água 

Com a vida que acalma

No cálice de ventura 

A borbulhar na simplicidade 

Do acreditar 

No aconchego 

Se vista de esperança 

Que o nevoeiro vai logo passar 

Escale a felicidade que pausa no coração 

Abra um sorriso até despertar uma canção 

Na evolução do semblante a irradiar alegria e contentamento