ausência de nomes para anseios infindáveis
eu quero ser feliz porque o pôr do sol se esconde em meu peito
das muitas novidades que embalam noites de inércia
e meus gritos surdos
eu quero ser feliz junto com a aurora viva dos meus olhos
presa na fatigada soberba do dia a dia
que me ignora empurrando-me a nada
e quem nesse mundo pode sorrir mais do que eu?
não consigo conter mais meu coração
sei como o amanhã me guia numa eterna e continua busca...
meu coração é do tamanho desse anseio
e por isso não quero mais do que o todo
quero o meu florescimento
eu sou como o tudo que está em minha volta...
como as pessoas que sorriem pela manhã,
eu sou reflexo,
como a virtude que desponta no horizonte,
eu sou o atleta
e em vigor rumo ao sol eu me perdi...
não vi o que deixei... sequer lembro
anseio as novidades que me puxam
eu quero a felicidade mais que tudo,
meu coração anseia sonhar
eu quero a liberdade, sobretudo...
ver meus dias sobre o meu próprio andar
tecer as margens que cortam as madrugadas
dançar junto as águas do mar
abraçarei o mundo e cantarei em louvor
e um dia tombando olharei ao céu
agradecendo a coroa finalmente me dada
a flor que valeu seu desabrochar
e no final verei sua face tão plena a me envolver,
estando seus braços, enfim descansado,
suspirei e direi, estou em que encontrei