PLENITUDE
Sinto a brisa pelas folhas verdes imersa...
envolvo-me no aroma das rosas silvestres
flui minha alegria incessante, e nada me impeça,
de usufrir dessa suprema magia campestre.
Muitos verões me conceda a vida...
vislumbrando um poente fugaz e em cores
escreverei sonetos e trovas comovida,
soberba lida levando-me a falar de amores.
Vejo a estação dando cores às flores...
sob um céu com sol fulgurando vigoroso
com essa harmonia estou longe das dores
ah, destino meu, divino, espetaculoso.
Sinto a plenitude da vida fascinando-me
em noite de lua cheia ou quarto minguante,
uma resplandecente atmosfera inspirando-me
por todas as estações num ritmo extasiante.