Delírios

No refúgio do tempo entre trapos ao vento

Me deleito no ocaso a pensar

No clarão do dia

Na escuridão da noite

Redirecionar no tempo de reflexões

Nas folhas caídas

Que transbordam ao chão

Servindo de adubo ao meu coração

Os campos floridos

Que enchem os olhos de paixão

Nos faz navegar num mar de ilusão

De delírios incutidos

Fazendo cada flor que cai em nosso jardim

Transpor o coração chegando na alma sem deixar solidão.