84°
O poeta se apaixonou
Escreveu uma poesia de dois versos
Relutante pelo desejo que o consumia
Passou a noite escrevendo esses versos
E resolveu chamá-los de poesia
Na sua escrita ele fala daquele beijo roubado
Furtado quando não era mais dia
Beijo de menino apaixonado
Que escreve aquelas cartinhas
Antes do beijo teve um abraço
Seu segundo verso
É sobre essa magia
O poeta que nunca roubou
Acordou ladrão da noite para o dia
Aquele beijo roubado se tornou sua alegria
Agora ele sonha acordado
Lendo as leis noite e dia
Quer saber se aquele beijo foi roubado ou furtado
Para poder concluir
Sua poesia.
Otreblig Solrac - O poeta burro