Lua minguante → 9
Teus olhos escuros como umbral da lua
Me indicam o caminho interior que tens a percorrer;
Sinto-me verossímil em imagem refletida;
Sinto o teu fim antes mesmo de acontecer;
Talvez seja medo de desencontrar-me em teu ser momento, fé e esperança,
O que sustentará tal ideia se tantos pontos estão a mercê?
O sol eterno e infinito que tendemos/temos a/que olhar;
Direcionemos e reflitamos em comunhão e conjunção,
Seres que em essência atribuem-se papéis em evolução _
Fogo interno teu, suprimido por uma consciência ínfima de um desejo que logo cessa,
E o meu que tudo consome e apaziguasse no teu ser nivis _.
Torno-me o que sempre fui, pensar inação, ação em pensar e pensar e ação.
Acompanho-me na dança e usufruo do tal gozo,
Regozijo-me na consciência de que és minha.