Alma

Calo, falo ao ouvido na ausculta do coração 

No sublime silêncio da alma

Que vai acalmando o  peito na suavidade da noite

Acariciado o dia com devoção 

Dando boas-vindas ao despertar 

Canto  do tempo  que enxuga a lágrima 

Na vertigem do ancoradouro 

Faz a realeza do tempo nos fortalecer 

Desfrute  da essência que se aloca em você 

Transborde a leveza do seu eu

Amadureça por dentro 

Enalteça o viver 

Na embriaguez do momento 

Se vista de você 

Troque a roupa do corpo pela luz da alma

Abrindo caminhos dando eloquência ao viver