PAZ

Hoje entrego-me ao meu pensamento abstrato
Vagueio por um passado não muito longínquo
Permito-me viver um mundo de ilusões
Entrego-me ao nada e possuo um tudo
Busco até contradições
Meu mundo é fechado e peculiar
É tão meu
Sorrio para mim mesma
Encanto-me até com meu ar pueril
Vislumbro um jardim imaginário
Em que pétalas de rosas
Cercam este meu caminho
Percorrido por mim, por meus anseios
Não há lugar para tristezas
Minha alma se nutre de alegria
E de lembranças que acalentaram meus sonhos
Sonhos de criança
Sonhos de menina
Ouço música suave que me acalma
E me transporta para este passado
Não muito distante deste presente
Que o tempo não conseguiu apagar.
Vilma Tavares
Enviado por Vilma Tavares em 14/11/2007
Reeditado em 17/11/2007
Código do texto: T736634