Claridade
Amparo do tempo meu refúgio do agora
Nativo caminhar
Que me leve com clareza a algum lugar
Que seja perto ou distante
Mas que sempre exista água na fonte
Pra sombrear a benquerença do viver
No latejar da alvorada
Sinto a relva bater nos pés
Arremessando folhas a se dispensar em vários sentidos
Dando continuidade ao silenciar do vento
Nos seus acordes a destilar notas de contentamento
No limiar do dia
No refúgio da noite
Até renascer com o brotar de uma flor
Sobre rios e riachos
Transbordando ponte e porteira
Até chegar ao encontro certo
No oásis de descobertas
De valores
Do amor
De saber pisar no chão
Dando continuidade a beleza do viver