Felicidade humildade

Morávamos em um barraco

Por entre as frestas do zinco

Admirávamos o luar todas às noites

Nossa porta não tinha trinco

O frescor da noite adentrava

Sem pedir licença, mas não precisava

Era nosso companheiro nos dias de calor

Barraco humilde de chão batido

Água encanada fora um sonho

As paredes sempre eram remendadas

Papelão, madeira, plástico e o que desse proteção

Um único cômodo nos acomodava

Luxo não existia, também falta não sentia

Felicidade constante de forma abundante

Amor naquele barraco existia.

Eduardo Modesto
Enviado por Eduardo Modesto em 13/10/2021
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